O ser humano sempre teve a necessidade de classificar, classificar objetos, conceitos, ações, pessoas, etc. Isso ajuda no raciocínio e é a forma cognitiva com a qual nosso cérebro funciona, aliás, ele é muito organizado e sintético, pois informações orgânicas e desorganizadas nada acrescentam a uma linha de pensamento, ideológica ou de comunicação.
Mas tal compulsão natural se torna um problema quando ela afeta o raciocínio de forma negativa, levando a conclusões erradas e preconceitos que nos limitam e podem impedir a real compreensão do mundo. A ciência ja provou, não existem raças, não é mais uma questão de opinião, mas de fatos. Para muitos é difícil acreditar que as diferenças físicas não criem diferenças mentais e cognitivas, mas isso é um fato e contra fatos não há argumentos.
Não se deve ser ingênuo a ponto de acreditar que as motivações para a estratificação humana em "raças" eram apenas físicas e étnicas. Ressaltando que ao longo da humanidade, os critérios da estratificação definiram o poder e a influência de seus membros, nada mais normal do que então subjugar aqueles que foram submetidos à escravidão, tortura, guerras, estupros, doenças e roubos como inferiores e utilizar como critério para tal as evidentes diferenças físicas, tomando sempre como exemplo máximo aqueles que se "sobressaíram" e "dominaram" os outros, ou seja, os Europeus Brancos (Cor de Pele).
A indignação atual vem da manutenção dessa estratificação arcaica e falsa por alguns, que insistem em discriminar e definir de forma errada os seres humanos. Não há problema em apontar as diferenças físicas, mas não se pode usá-las para definir as capacidades, a moral e o comportamento dos seres humanos (Homo sapiens).
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